Seleção de Diniz traz surpresas e medalhões

Os primeiros desafios de Diniz

O treinador interino da seleção brasileira, Fernando Diniz, anunciou a escalação de jogadores que disputarão os primeiros jogos das eliminatórias sul-americanas, para a Copa do Mundo 2026.

Esta é a primeira escalação do treinador, que assumiu o comando da “canarinho” até o fim de 2023, quando então o italiano “Carlo Ancelotti”, atual técnico do Real Madrid (ESP), assumirá o comando, conforme anunciado pela CBF.

Os jogos da primeira e segunda rodada das eliminatórias, acontecerão nos dia 8 e 12 de setembro.

A estreia será em território brasileiro frente a seleção da Bolívia. Jogo este que será disputado no estádio Mangueirão, em Belém no Pará.

Já na segunda rodada, o duelo será bem mais complicado, diante do Peru, em Lima.

Confira a escalação:

Goleiros

Alisson (Liverpool/ING)

Ederson (Manchester City/ING)

Bento (Athletico Paranaense/BRA)

Laterais

Danilo (Juventus/ITA)

Vanderson (Mônaco/FRA)

Caio Henrique (Mônaco/FRA)

Renan Lodi (Olympique de Marselha/FRA)

Zagueiros

Gabriel Magalhães (Arsenal/ING)

Ibañez (Al-Ahli/ARA)

Marquinhos (PSG/FRA)

Nino (Fluminense/BRA)

Meio-campistas

André (Fluminense/BRA)

Bruno Guimarães (Newcastle/ING)

Casemiro (Manchester United/ING)

Joelinton (Newcastle/ING)

Raphael Veiga (Palmeiras/BRA)

Atacantes

Antony (Manchester United/ING)

Gabriel Martinelli (Arsenal/ING)

Matheus Cunha (Wolverhampton/ING)

Neymar (Al-Ahli/ARA)

Richarlison (Tottenham/ING)

Rodrygo (Real Madrid/ESP)

Vinícius Júnior (Real Madrid/ESP)

A Arábia, novo centro de observação?

Como percebemos, a escalação possui algumas novidades, principalmente no setor defensivo.

O meio-campo promete ser bem dinâmico e entrosado com a dupla do Newcastle.

Já o ataque segue com a base dos últimos anos e com a esperança que Vini Jr e Rodrygo tenham mais oportunidades como titulares.

E com a enchurrada de jogadores brasileiros indo jogar na Arábia Saudita, incluso Neymar, este deve ser um centro de observação do treinador.

Outra curiosidade da escalação é a presença de três jogadores do Fluminense e de confiança de Fernando Diniz.

Como vem a seleção boliviana

A Bolívia há muito tempo não consegue mostrar um bom futebol e apesar de ter evoluído taticamente nos últimos anos, ainda é um patinho feio no futebol sul-americano e deve ser presa fácil diante dos comandados de Diniz.

Os bolivianos têm apenas três participações em copas, sendo a última em 1994, há quase 30 anos.

Com o aumento para da sete, das vagas sul-americanas, eles veem agora uma excelente oportunidade de voltar a uma Copa.

Mas, terão de melhorar o futebol apresentado recentemente. Os últimos amistosos têm mostrado uma equipe com pouca posse de bola, controle de jogo e inspiração ofensiva.

Apesar disso, conseguiram segurar o Chile, em um 0x0 em Santiago e venceram a Arábia Saudita por 2×1.

Marcelo Moreno, já com 36 anos, ainda é o jogador mais perigoso da equipe.

Peru quer volta à Copa do Mundo

Já o Peru vem crescendo muito e apresentado um futebol com pegada e qualidade técnica. Incluso foi responsável pela eliminação do Brasil na Copa América de 2012, que culminou na demissão do então treinador Dunga.

Acabaram ficando fora da Copa do Catar, ao perder na repescagem, contra a Austrália, por 5×4 nos pênaltis.

Provavelmente, veremos nestas eliminatórias uma nova geração de jogadores peruanos, assumindo o protagonismo na seleção, substituindo nomes já em fim de ciclo na “Blanquirroja”.

Os meias talentosos e habilidosos “Cueva” e “Flores”, devem dar lugar a jovens com mais gás e pegada marcação ofensiva e pressão alta.

No ataque “Paolo Guerrero” sai de cena e dá lugar há “Gianluca Lapadula”, atual jogador do Cagliari da Itália. Com 33 anos, deve ser a figura de experiência no comando ofensivo, entretanto, lesionado estará de fora frente o Brasil.

O goleiro “Gallese”, o lateral “Advíncula” e o volante “Yotún”, são outros nomes conhecidos e experientes.

Olho no Perú, treinado atualmente por “Juan Reínoso”.