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Economia

Conheça a trajetória de Sandro Carneiro – CEO das Redes Fluzão

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Essa parte da minha vida teve início com meu pai, Altivo de Pádua, em meados da década de 80. Já faz tempo…


Sou nascido e criado no bairro Gardênia Azul, em Jacarepaguá, e comecei muito cedo, aos 13 anos, a trabalhar com meu pai em uma padaria, acordando ainda de madrugada, por volta das 3h da manhã. Com essa idade, eu já dirigia uma Kombi de madrugada, entregando pão por toda a nossa Jacarepaguá. Eram outros tempos! Nessa época, optei por largar a escola para trabalhar integralmente com meu pai. Teve até um caso engraçado: eu estava abrindo o portão de madrugada – detalhe, sonâmbulo e só de cueca.

Minha mãe disse para meu pai: “O menino vai ficar doido!” Eu estudava à noite e acabava dormindo nas aulas, pois, mesmo adolescente, estava focado em ajudar meu pai na padaria. Combinamos, eu e meu pai, de conversar com minha mãe, a dona Derlian, sobre a escola. E, na sua presença, meu pai não iria contrariá-la, mas falou que, se eu quisesse mesmo trabalhar, teria que convencer minha mãe. E assim foi… Passei a trabalhar em tempo integral com meu pai, o Sr. Altivo de Pádua, e segui aprendendo muito todos os dias.


Falando assim, a princípio, pode parecer absurdo: um menino de 13 anos já trabalhando e largando a escola. Mas abro aqui um parêntese para fazer uma crítica ao nosso sistema de ensino, que, na minha opinião e experiência como empresário, não forma empreendedores, não trabalha a criatividade e a inventividade (já naturais na mente das crianças, adolescentes e jovens), e não mostra o caminho e o valor do trabalho árduo. Pelo contrário, o que vemos, já há algum tempo, são jovens sem conhecimentos básicos (português, matemática etc.) e com comportamentos frágeis.


Dando sequência à história, meu pai me passava alguns conhecimentos valiosos de sabedoria que, na época, eu não entendia e pareciam ser muito duros. Por exemplo: ele me colocava sempre para limpar as caixas de gordura e as fossas da padaria. Imagina como era? Eu fiz isso por muitas vezes, mas, em dado momento, questionei o porquê, já que tinham outros funcionários que poderiam fazer isso. O Sr. Altivo sabiamente me respondeu: “Filho, um dia você vai mandar. E para isso, antes, precisa saber fazer!”


Para ilustrar o quanto eu estava focado, vou compartilhar uma visão bastante pessoal que tive quando ainda era muito jovem, em meio ao trabalho com meu pai: naquela época, era comum a gente parar para assistir aos jogos do Fluminense. Inclusive, é daí que vem o nome da loja. Meu pai é torcedor, e eu herdei dele o coração tricolor carioca. Mas voltando: eram dois ou três jogos toda semana, e percebi que isso tomava muito tempo. Começávamos a resenha uma hora antes, com quase duas horas de jogo, e mais uma hora de resenha após o término do jogo. Total: quatro horas por dia de jogo. Eu fiz as contas: quatro horas por jogo, vezes três jogos na semana (12h), vezes quatro semanas no mês, dá um total de 48 horas. Isso são quase seis dias úteis de oito horas de trabalho por mês! Entendi que, se quisesse ter resultados diferentes, tinha que fazer diferente da maioria dos jovens da minha idade.


Com isso, passei a buscar um complemento de renda, essencial para quem precisa investir e tem pouco recurso, que era o meu caso. Comecei então, aos domingos (agora livres), a vender tomate na feira de Rio das Pedras, e eu vivia exclusivamente dessa renda, porque todo o dinheiro que eu ganhava na lojinha eu reinvestia no próprio negócio.


É importante falar sobre algumas dessas memórias, pois elas ajudam a explicar a maneira como fui formado e, por que não dizer, “forjado”. As partes da história que são “duras e árduas” podem parecer momentos de sofrimento, e realmente são, porém, não fossem essas experiências, o Sandro da Fluzão não existiria!
Resumindo essa parte da minha vida, é muito importante falar sobre ela, pois as pessoas tendem a pensar que o Sandro da Fluzão já nasceu pronto e da forma que é hoje, mas não conhecem minha trajetória de trabalho com meu pai dos 13 aos 18 anos, antes de iniciar na Madeireira Fluzão, em 1991. Foram muitas madrugadas em claro, muitas noites de sono perdidas! As pessoas falam: “Mas para você é fácil!” Isso é um absurdo, pois nada que vale a pena e tem bases sólidas é fácil.

Para se construir algo com boa fundação e que dure, é necessário acordar bem cedo, fazer sacrifícios, abrir mão de noitadas e certos prazeres, focando totalmente no objetivo, pensando 10 anos à frente e trabalhando com todo seu coração, toda sua alma, todo seu esforço, na esperança (não existe garantia) de dar certo!


Pegando esse gancho, foi em 1991 que meu pai alugou um espaço, na verdade uma “portinha”, no bairro de Rio das Pedras, onde montou, à época, um CGC e me disse: “Filho, vai!”
Agora, com meu CGC próprio, comecei a trabalhar intensamente, pensando em como fazer o negócio prosperar, crescer, como ganhar dinheiro honestamente. Deus foi me abençoando e mostrando o caminho a seguir. Comecei com apenas um colaborador, que inclusive trabalha comigo até hoje, e depois de quase um ano, comprei um burrinho sem rabo, que é aquela prancha sobre um eixo com duas rodas, e pensei comigo: “Agora eu vou!” Fiquei por 20 anos nessa “portinha”, que com muito trabalho e dedicação, cresceu. Cheguei a ter em torno de 40 colaboradores. Já em 2011, Deus mais uma vez me abençoou, abrindo uma porta para mim na entrada do bairro de Rio das Pedras. Fiz uma loja, ela cresceu e chegamos a um pouco mais de 400 colaboradores.


Quando fiz 30 anos de empresário, em 2022, Deus, que sempre me carregou no colo, abriu mais uma oportunidade para mim na Av. Ayrton Senna, no bairro da Barra da Tijuca.


Mais um grande desafio a ser encarado com muito esforço, muita luta e muita correria. Fizemos essa loja em tempo recorde: sete meses! E nos últimos 40 dias, eu dormi na obra, no que seria minha sala, com apenas um colchonete no chão. Também tive fratura exposta em dois dedos (indicador e médio). Tudo isso com o objetivo de oferecer cada vez mais o melhor trabalho, o melhor atendimento e o melhor negócio e serviço para nossos clientes.


Acredito muito em tratar as pessoas como gostaria de ser tratado. Sempre trabalhei muito alavancado, sempre devendo muito, numa correria louca de tentar encantar o cliente. É difícil, mas não abro mão deste valor na Fluzão: sempre encantar o cliente!


Hoje temos pouco mais de 600 colaboradores e uma responsabilidade muito grande com eles e com as famílias deles. Todo dia, de joelhos no chão, clamo ao Senhor, agradeço por ter emprego, por dar emprego e peço: “Pai, que eu possa ser um líder sempre justo, que eu possa honrar meus colaboradores, honrar meus fornecedores”.


Hoje, com mais de 30 anos como empresário, meu desafio continua sendo o mesmo: ENCANTAR nossos clientes! Nunca tive herança, nunca me corrompi por caminhos tortos, nunca comprei nada roubado ou me envolvi em qualquer tipo de esquema. Aqui é guerra, é luta, é raça, é trabalho, na vontade de vencer!


Quando viemos alugar esta loja, visualizei esse auditório, enxergando que esse espaço seria um local para quebrar o gelo, para poder trazer as pessoas para conhecer a loja, gerar valor e conhecimento.

Quero então convidar e deixar este espaço aberto e à disposição para vocês trazerem seus amigos e parceiros. Workshops, reuniões de condomínio, treinamentos, apresentações – esse espaço é oferecido para nossos clientes parceiros.
Temos aqui estacionamento de cortesia e, acima de R$ 300,00 em compras, nossos clientes ganham um voucher para lavar o carro. Temos um espaço kids, para nossos clientes fazerem suas compras com tranquilidade, sabendo que seus filhos estão seguros e se divertindo.

Temos um espaço Café Fluzão maravilhoso! Café Pilão sempre quentinho e fresco, um luxo! Temos pipoca, suco de maracujá, suco de caju, salgadinhos frescos e assados na hora.


Quem gostou, pode nos indicar, porque a melhor forma de propaganda é o boca a boca!
São mais de 600 colaboradores e suas famílias sobre nossa responsabilidade, e nós precisamos de vocês, clientes, para mantermos tudo isso funcionando. Nos indique para seus amigos e familiares; estaremos de braços abertos para recebê-los.


Gostaria de agradecer imensamente a oportunidade de falar neste espaço e dizer que a Fluzão Construção é a casa de vocês. Estamos aqui nessa luta constante para trazer e encantar nosso cliente.


Meu agradecimento todos os dias e eternamente ao nosso Senhor Jesus, pela nossa saúde, pelas nossas vidas e por nos dar forças para continuar trabalhando.

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