Brasil
Artista Jairo Barboza está fora dos festejos juninos de Mundo Novo, sua terra natal, pelo oitavo ano consecutivo
Jairo Barboza, reconhecido como um dos maiores forrozeiros da Bahia, está novamente enfrentando a dor de não participar das festividades de São Pedro em sua cidade natal, Mundo Novo. Pelo oitavo ano, o artista não tem a oportunidade de tocar para o seu povo, um sentimento que ele expressou durante sua recente participação no programa Band Mulher, da TV Band, com a querida Pâmela Lucciola.
Durante a entrevista, fez uma alusão à canção “Tareco e Mariola”, escrita por Petrúcio Amorim, que também aborda a dor de ter ficado de fora de uma festa importante em sua cidade. A música contém o questionamento: “quem é você pra derramar meu mungunzá?”, que reflete a tristeza e a saudade de não poder celebrar o São Pedro com seus conterrâneos, mesmo com sua carreira em plena ascensão.
Jairo Barboza nasceu e passou sua infância e parte da adolescência em Mundo Novo. Sempre que pode, retorna às suas raízes, onde sua família ainda possui terras. É lá, em contato com a natureza e os animais, que Jairo Barboza encontra paz e inspiração. Mesmo assim, a falta de oportunidades de tocar em sua cidade natal entristece profundamente o coração do forrozeiro.
Nos últimos anos, o artista tem participado de inúmeros programas de televisão, a exemplo da Rede Bahia, Band, Record, TVE e TV Aratu, além de diversas participações em programas de rádio. Em muitas dessas aparições, não deixa de expressar sua dor e a vontade de tocar em Mundo Novo.
Jairo Barboza tem sido um fervoroso defensor da cultura nordestina e do forró, sendo responsável por alguns dos melhores festivais de forró da Bahia. Sua luta para expandir e preservar essa tradição é incansável, e seu talento e dedicação têm conquistado fãs e admiradores por onde passa.
O desejo de Jairo Barboza de tocar para sua terra natal permanece forte, e ele continua esperançoso de que um dia poderá realizar esse sonho. Até lá, segue levando a energia e a alegria do forró para todos os cantos da Bahia, mantendo viva a chama da cultura nordestina.